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23 de novembro de 2009

2012


Por Jardel Nunes

O alemão Roland Emmerich parece gostar da idéia de acabar com a humanidade, foi assim nos legais “Independence Day” e “Godzilla”, e no fraquíssimo “O Dia Depois de Amanhã”. Em seu novo filme, o diretor usa uma antiga previsão maia, que diz que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012, na verdade o filme não se liga muito a essa crença, e acaba dando várias explicações científicas para tentar explicar o motivo para os acontecimentos. Ironicamente, a melhor explicação é feita por uma tosca animação de computador feito por Charlie Frost, um homem supostamente maluco...

O roteiro é cheio de situações surreais, alguns momentos enrolados (principalmente as partes políticas), e cenas de total apelo emotivo e humanista, como todos os filmes do gênero... Mas se a história de 2012 é somente mediana, o mesmo não se pode dizer das imagens vistas na tela...

Emmerich fez um dos maiores filmes do ano, tanto em duração, quanto em proporções... com o orçamento de 260 milhões de dólares, o diretor conseguiu criar cenas memoráveis para a história do cinema de destruição, algumas sequências são incrivelmente reais e muito detalhadas... por exemplo, até a cena da destruição do Cristo Redentor, que é minúscula, foi muito bem feita...

Discordo de algumas críticas que vi sobre o filme, que falavam que os atores pareciam meio apáticos... eu não achei isso, até gostei bastante das atuações do casal John Cusack (que deixaria qualquer Schumacher comendo poeira, a bordo de sua limusine) e Amanda Peet, assim como os outros protagonistas do filme... mas o destaque é Woody Harrelson como o louco Charlie Frost, o ator parece ter um dom para interpretar personagens do tipo lunático, “Assassinos por Natureza” é um grande exemplo...

“2012” é aquele tipo de filme legal de olhar no cinema, com a tela grande e som alto... assim se percebe todo o ótimo trabalho estético e sonoro do longa e, em meio a barulheira e imagens impressionantes, as falhas do roteiro ficam menos evidentes... a telona também ajuda o espectador a “entrar” no filme, fazendo as duas horas e meia de duração passarem sem nem serem percebidas...


3 comentários:

  1. Jardel, concordo que o filme é tão bem feito, que nem vi passar as 2h30! Grandes imagens e efeitos! Também gostei do casal central, e muitos não souberam o que o filme tentara passar: não muito sobre a profecia e sim aquele clichê mas válido que é : a família!
    Gostei muito e não achei O Dia Depois de Amanhã" fraquíssimo! Gostei muito!!! Godzilla que dispenso!

    ABRAÇO

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  2. Espero arranjar logo um tempo pra ver. Apesar de ainda não não ter visto, acho que as críticas estão sendo desmerecidas em relação ao filme.

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  3. Ricardo, é verdade, parece que o filme tem 100 minutos, no máximo... Ah, e eu adoro o John Cusack, apesar de gostar mais dos papéis mais autorais dele...
    Bem, não vamos discutir os trabalhos antigos do diretor... já que temos opiniões diferentes...

    Mirella, o pessoal tá falando mal por causa do roteiro mesmo, que é bem fraquinho... mas o visual do filme vale o preço do ingresso com toda a certeza. Se arranjar tempo, vá assistir no cinema, aposto que vai gostar.

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