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5 de fevereiro de 2010

A Todo o Volume


Por Jardel Nunes

Um pedaço de madeira, uma antiga garrafa, um captador, um martelo e alguns pregos, é tudo o que Jack White precisa para montar sua guitarra, e ainda brinca “Quem foi que disse que precisa comprar uma?”.... White é purista, para ele fazer seu som, uma guitarra e um amplificador são mais do que o suficiente.


The Edge precisa de vários equipamentos eletrônicos para produzir os timbres característicos de seu instrumento, que pode ser ouvido nas músicas do U2. Enquanto Jimmy Page, guitarrista do lendário Led Zeppelin, junta um pouco dos dois mundos, das guitarras antigas aos inovadores métodos de gravação...


O documentário, que é dividido em espécies de capítulos, vai fundo na vida dos três músicos, tentando desvendar os motivos de terem escolhido a guitarra como seu instrumento de trabalho... eles falam sobre suas influencias e sentimentos que os fizeram criar verdadeiros hinos (como a cena que mostra Edge falando como surgiu Sunday Bloody Sunday), além de visitarem antigos lugares de ensaios e gravações de suas bandas.


O diretor Davis Guggeheim leva o filme num ritmo cadenciado, mostrando desde comentários dos músicos, explicações feitas em desenho animado, imagens de arquivo (algumas são emocionantes), algumas cenas musicais e entrevistas... tudo isso com uma edição que valoriza cada momento e não deixa cansativo nem um dos quase 100 minutos de duração do documentário...


A dedicação do trio de guitarristas também é notável... The Edge se diverte ao explicar como usa toda a parafernália que fica a sua disposição nos shows. Page conta sobre sua vida de músico de estúdio, que ele não se orgulha nem um pouco, onde aprendeu muito do que utilizaria anos mais tarde... enquanto isso Jack White apresenta discos que o fizeram ver a música de um jeito diferente, além de compor uma canção especialmente para o diretor...


Ao final dos créditos que mostram os três, com violões em punho, tocando uma bela canção, é quase impossível não ter a mesma reação que The Edge e Jack White expressam ao ver Jimmy Page tocar o icônico riff de “Whole Lotta Love” do Zeppelin... abrir um enorme sorriso no rosto...


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