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3 de fevereiro de 2010

Sherlock Holmes


Por Jardel Nunes

Sherlock Holmes está em crise... três meses sem nenhum caso para resolver desde a prisão de Lorde Blackwood. Pior que isso, seu leal companheiro e pagador de metade do aluguel, Watson, está o deixando para se casar... para fazer o maior detetive de
todos os tempos sair do quarto, que não deixava a semanas, só mesmo um novo caso completamente misterioso: Blackwood, que havia sido enforcado, misteriosamente levantou da tumba e planeja algo grandioso...


Há algum tempo atrás, quando a divulgação desse filme começou, comentei com um amigo: “os atores estão trocados, o Jude Law tem muito mais cara de Sherlock Holmes do que o Robert Downey Jr.”. Mas eu estava pensando no Sherlock dos livros, e não no detetive reinventado para a telona... esqueça aquele Holmes refinado e sério, estamos diante de um Holmes irônico, mulherengo, desajeitado, etc... Algo que combina perfeitamente com o ator escolhido para o papel...


Downey Jr. se sai muito bem com seu Sherlock. Por acaso, a personalidade do Holmes de Downey Jr. se parece muito com a de Toni Stark (identidade não tão secreta do Homem de Ferro)... Jude Law, que interpreta John Watson, também está muito bem... as várias cenas de ação mostram que tanto ele, como Downey Jr., estão preparados para a continuação que certamente virá... Os coadjuvantes Mark Strong (Lorde Blackwood) e Rachel McAdams (Irene Adler) seguem a mesma linha dos atores com mais foco, apesar de aparecem bem menos na tela...


A Inglaterra antiga foi recriada com muito bom gosto e bem detalhada, assim como figurinos e todo o resto para que o filme ganhasse aquele clima da época... e a trilha e os efeitos sonoros são bem encaixados, como em todos os filmes de Guy Ritchie...


O diretor (que infelizmente é mais conhecido por ter sido casado com a rainha do pop) emprega o mesmo estilo já visto em seus filmes anteriores: cortes de cena rápidos, câmeras lentas para enfatizar a ação (a luta de boxe de Holmes lembra muito a cena de Snatch com Brad Pitt), e muito bom humor... seus personagens e diálogos são irônicos e, por veses, caricatos...


Se Sherlock Holmes peca em alguma coisa é justamente nos seus diálogos, alguns são muito rápidos, com muita informação sendo jogada na tela ao mesmo tempo (resultado mirabolantes explicações aplicadas por Holmes para a solução do caso), e acabam sendo um pouco confuso. Mas nada que uma segunda olhada nesse bom filme não resolva, pretendo fazer isso logo que sair em DVD...


5 comentários:

  1. elementar meu caro jardel, elementar hehehe

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  2. Infelizmente esperava um filme mais bem organizado e com detalhes mais bem arranjados. Mas só vi boas atuações. Uma lástima. Ainda assim, Sherlock Holmes cumpre a sua proposta de entretenimento temporário.

    NOTA (0 a 5): 3,5
    ***

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  3. O filme não é nada de especial nem se sobressai no género mas entretém e traz um novo Sherlock Holmes à ribalta!

    Abraço
    http://nekascw.blogspot.com/

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  4. Elementar Marcos.. hehe

    Anderson.. eu não achei tanta falta de organização assim, mas como eu falei, algumas sequências (principalmente nas explicações) são meio confusas... mas eu gostei bastante do filme.

    Nekas, bem vindo ao blog, espero que tenha gostado. O filme é um grande entretenimento mesmo.
    Passei lá no teu blog, bem legal por acaso, mas ainda não comentei por falta de tempo...

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  5. Jardel, eu assisti o filme, e como tu diz existem muitos fatos e atos que são confusos.... na verdade verdadeira se voces assistirem de novo e prestarem a atenção no que ele esta olhando e no cenário, digo nao nas falas, verao a fotossintese completa do pensamento dele ligando todas as explicações possiveis e fatos.

    Elementar meu caro, elementar....

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