English French German Spain Italian

4 de outubro de 2010

Barbarella


Por Jardel Nunes

Um filme ser conhecido pela sua fama “cult”, significa que ele é bom? NÃO... alguns deles ganharam essa fama por outros fatos ligados a produção, mas como filme, são quase intragáveis. Caso de Barbarella, filme de 1968 que é considerado a primeira adaptação de histórias em quadrinhos diretamente para o cinema, já que até então somente séries de TV tinham se arriscado a adaptar o fictício mundo das HQs.

O filme, dirigido por Roger Vadim, exibe vários motivos para ter ganhado essa fama: toques de ficção cientifica, diálogos tão bestas que chegam a ser engraçados, a “breguice” dos cenários utilizados por todo o filme (uma nave espacial toda forrada de pelúcia é só um exemplo), os personagens caricatos como o anjo cego e o revolucionário trapalhão, sem contar com a presença de
Jane Fonda desfilando semi-nua durante os quase 100 minutos de duração...

Barbarella (a personagem de Fonda) pode ser considerada a legítima mulher objeto, linda, sensual, consegue tudo que quer com seu corpo, mas não chegaria nem na metade do caminho utilizando a mente. Não é uma visão correta, passa longe de ser, mas para um roteiro escrito por oito homens, bem no período do começo da liberação feminina, até se entende a idéia que eles tentaram passar.


Apesar se algumas poucas situações interessantes, incrível é ver que essas oito mentes (que inclui até o próprio criador da personagem, Jean-Claude Forest) conseguiram escrever uma história t
ão fraca e cheia de furos, que juntamente com a direção desleixada, fizeram de Barbarella um filme com vários erros técnicos e sequenciais (a continuidade parece ter sido deixada de lado)...

Mesmo com todos os defeitos, Barbarella foi considerado inovador, deixou sua marca na história do cinema e até influenciou alguns filmes, como o sexo futurista que pode ser visto em “O Juiz” (filme de 1995, estrelado por Stallone). Além de nos deixar para sempre a imagem de uma bela e sensual Jane Fonda, ou alguém consegue esquecer aquele strip-tease sem gravidade?

6 comentários:

  1. Creedo...
    Ganhei este filme esses dias de um amigo... não considero ele mais tão meu amigo assim...

    Muitas peles e veludos...

    É algo único no universo...em qualquer uma das dimensões... não que isso seja bom...

    o_O

    ResponderExcluir
  2. Eu adoro este filme!
    uahsuhauhsuaS
    Ele é tão bizarro e tão ...bizarro, que acaba sendo agradável no final. As melhores cenas com certeza são do strip de Fonda e quando ela descobre que pode fazer sexo 'á moda antiga', hahahaha, sem contar na máquina de sexo ...
    Enfim, um filme com cenas antológicas! HA.

    abs.

    ResponderExcluir
  3. Carai, gosto pacas desse filme, olhava quando eu era mais novo. Ahhhh bons tempos.......

    ResponderExcluir
  4. Não sou o Diogo Nunes4 de outubro de 2010 às 20:40

    Para Dieguete tu só queria é ver um peitinho...

    ResponderExcluir
  5. Pior que era mesmo......hauhuahuauhhuuha

    ResponderExcluir
  6. Eu amo esse filme com todas minhas forças! É uma das minhas películas favoritas de ficção científica.

    Penso eu que a história fraca e cheia de furos era proposital. Quer dizer, tem que ter muito esforço para escrever algo assim.

    Esta produção é tão ruim, mas tão ruim... Que chega a ser fantástica no final!

    ResponderExcluir

Gostou do post? Sim? Não?
Deixe seu comentário... Abraços, e até logo.