Por Jardel Nunes 
A gota de sangue que abre The Runaways já explica antecipadamente o tema dos próximos 106 minutos: o amadurecimento, ou melhor, saber ou não como passar da vida adolescente para a adulta... mas isso não é nenhuma novidade em filmes do gênero, tirando uma ou outra exceção, a grande maioria das cinebiografias de bandas de rock cai na fórmula de ensaios, sucesso antes da hora, drogas, brigas e fim...
“Runaways”, além de usar o mesmo esqueleto e clichês do estilo (cabe até as falsas manchetes jornalísticas jogadas na tela ao estilo “The Wonders”), perde seu encantamento após 20 ou 30 minutos. O que deveria ser um filme sobre mulheres rockeiras, fortes, acaba terminando como “eu sou cool, má, mas não passo de uma menina mimada”...
Tal sensação é ainda mais justificada pela apatia de suas duas protagonistas, Kristen Stewart e Dakota Fanning não conseguem passar a sensação rock n’ roll e não adianta berrar palavrões com voz grossa, sexo liberal e lesbianismo (mas não se empolguem, é mais insinuação e beijos do que o ato em si) para mudar a aparência de boas moças da dupla...
Felizmente, o filme tem uma boa edição, misturando bem cenas dramáticas com os bons números musicais, além de uma bela trilha sonora com muito rock/punk dos anos 70... e para fazer a balança com as apagadas meninas, está Michael Shannon no papel do amalucado produtor musical Kim Fowley.
Talvez a maior falha de “Runaways” seja a mesma de suas personagens, não saber amadurecer... o filme peca tanto em contar a história da banda quanto em mostrar mais a fundo os dramas pessoais de Joan Jett e Cherie Currie. Mais indicado para os fãs das atrizes “crepúsculas” do que para os fãs da banda a qual o filme devia homenagear...

A gota de sangue que abre The Runaways já explica antecipadamente o tema dos próximos 106 minutos: o amadurecimento, ou melhor, saber ou não como passar da vida adolescente para a adulta... mas isso não é nenhuma novidade em filmes do gênero, tirando uma ou outra exceção, a grande maioria das cinebiografias de bandas de rock cai na fórmula de ensaios, sucesso antes da hora, drogas, brigas e fim...
“Runaways”, além de usar o mesmo esqueleto e clichês do estilo (cabe até as falsas manchetes jornalísticas jogadas na tela ao estilo “The Wonders”), perde seu encantamento após 20 ou 30 minutos. O que deveria ser um filme sobre mulheres rockeiras, fortes, acaba terminando como “eu sou cool, má, mas não passo de uma menina mimada”...
Tal sensação é ainda mais justificada pela apatia de suas duas protagonistas, Kristen Stewart e Dakota Fanning não conseguem passar a sensação rock n’ roll e não adianta berrar palavrões com voz grossa, sexo liberal e lesbianismo (mas não se empolguem, é mais insinuação e beijos do que o ato em si) para mudar a aparência de boas moças da dupla...
Felizmente, o filme tem uma boa edição, misturando bem cenas dramáticas com os bons números musicais, além de uma bela trilha sonora com muito rock/punk dos anos 70... e para fazer a balança com as apagadas meninas, está Michael Shannon no papel do amalucado produtor musical Kim Fowley.
Talvez a maior falha de “Runaways” seja a mesma de suas personagens, não saber amadurecer... o filme peca tanto em contar a história da banda quanto em mostrar mais a fundo os dramas pessoais de Joan Jett e Cherie Currie. Mais indicado para os fãs das atrizes “crepúsculas” do que para os fãs da banda a qual o filme devia homenagear...

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