
Por Jardel Nunes

Os últimos tempos vêm sendo de criatividade baixa lá nas terras do Tio Sam. E enquanto não aparece novas idéias, Hollywood aposta em clássicos para arrecadar uma graninha, seja com os remakes (como os já comentados A Hora do Pesadelo, Fúria de Titãs, Viagem Maldita) ou ressuscitando velhas franquias que estavam destinadas ao esquecimento das novas gerações... que é o caso de Predadores.
Aqui, além do personagem, foi desenterrada uma idéia recusada a mais de 15 anos... o diretor Robert Rodriguez escreveu a base do que seria a história de Predadores lá em 1994, mas acabou entregando o roteiro final para a dupla Alex Litvak / Michael Finch, e a direção para Nimród Antal, ficando “só” como produtor do novo longa. E quem esperava ver o “toque Rodriguez” na telona, vai se decepcionar...
No filme, oito pessoas são jogadas (literalmente) em uma estranha selva. Mercenários, militares, presidiários, funcionários da máfia japonesa ou dos cartéis mexicanos... nota-se que o título do filme, no plural, não se refere somente aos alienígenas, já que todos os humanos, com uma única exceção, podem ser considerados caçadores em nossa sociedade. E isso é comentado várias vezes ao logo do filme...
Essa necessidade de explicar os fatos e de fazer ligações com o filme de 1987 é o ponto fraco... é muito didatismo, muita falação sem motivo. O personagem de Laurence Fishburne é exemplo disso, toda a sequência em que ele aparece só tem o intuito de jogar na cara dos espectador referências e explicações que não eram tão necessárias assim... são pelo menos 10 minutos desperdiçados.
Sobram também frases de efeito disparadas pelos protagonistas Adrien Brody e Alice Braga, mas isso é parte da homenagem que o filme faz para aquela atmosfera dos anos 80, que se faz presente também na movimentação de câmeras e nas explosões...
Predadores é um filme de altos e baixos. Existem os detalhes negativos já citados, mas apresenta uma boa ambientação, ótimos efeitos visuais, boas sequências de ação e uma trilha sonora ensurdecedora (pelo menos eu saí da sala com um zumbido nos ouvidos) que serve perfeitamente para passar tensão até nos diálogos... tentativa de fazer o público se sentir assim como os personagens: a caça.

Os últimos tempos vêm sendo de criatividade baixa lá nas terras do Tio Sam. E enquanto não aparece novas idéias, Hollywood aposta em clássicos para arrecadar uma graninha, seja com os remakes (como os já comentados A Hora do Pesadelo, Fúria de Titãs, Viagem Maldita) ou ressuscitando velhas franquias que estavam destinadas ao esquecimento das novas gerações... que é o caso de Predadores.
Aqui, além do personagem, foi desenterrada uma idéia recusada a mais de 15 anos... o diretor Robert Rodriguez escreveu a base do que seria a história de Predadores lá em 1994, mas acabou entregando o roteiro final para a dupla Alex Litvak / Michael Finch, e a direção para Nimród Antal, ficando “só” como produtor do novo longa. E quem esperava ver o “toque Rodriguez” na telona, vai se decepcionar...
No filme, oito pessoas são jogadas (literalmente) em uma estranha selva. Mercenários, militares, presidiários, funcionários da máfia japonesa ou dos cartéis mexicanos... nota-se que o título do filme, no plural, não se refere somente aos alienígenas, já que todos os humanos, com uma única exceção, podem ser considerados caçadores em nossa sociedade. E isso é comentado várias vezes ao logo do filme...
Essa necessidade de explicar os fatos e de fazer ligações com o filme de 1987 é o ponto fraco... é muito didatismo, muita falação sem motivo. O personagem de Laurence Fishburne é exemplo disso, toda a sequência em que ele aparece só tem o intuito de jogar na cara dos espectador referências e explicações que não eram tão necessárias assim... são pelo menos 10 minutos desperdiçados.
Sobram também frases de efeito disparadas pelos protagonistas Adrien Brody e Alice Braga, mas isso é parte da homenagem que o filme faz para aquela atmosfera dos anos 80, que se faz presente também na movimentação de câmeras e nas explosões...
Predadores é um filme de altos e baixos. Existem os detalhes negativos já citados, mas apresenta uma boa ambientação, ótimos efeitos visuais, boas sequências de ação e uma trilha sonora ensurdecedora (pelo menos eu saí da sala com um zumbido nos ouvidos) que serve perfeitamente para passar tensão até nos diálogos... tentativa de fazer o público se sentir assim como os personagens: a caça.

Sabe, Jardel
ResponderExcluirAinda não entendo como Alice e Adrien - e os outros - aceitaram fazer este filme, talvez só o cachê explique tamanha insanidade.
Abração!
Te digo Cristiano: Robert Rodriguez... Eu também aceitaria se o Rodriguez me chamasse hehe
ResponderExcluirMas falando sério, Predadores não é um grande filme, mas tem atores consagrados que fazem coisas muito piores..
Abraços