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21 de julho de 2010

Batman – O Longo Dia das Bruxas


Por Jardel Nunes


Talvez o título de super herói mais famoso do mundo ainda seja do Super Homem. Mas sem dúvida, no título de histórias mais marcantes e importantes, o homem morcego é quem se sobressai aos demais heróis, tanto da DC, quanto Marvel... o fato do herói ser “apenas” um humano treinado e com um bom senso de detetive colabora muito para isso.


O Longo Dia da Bruxas (ganhadora do prêmio Eisner de melhor mini-série), usa justamente essa faceta do personagem... um assassino aparece em Gotham City, matando pessoas ligadas a máfia da cidade. Cabe ao Batman, juntamente com o Capitão Gordon e o promotor Harvey Dent, achar e prender o tal serial killer, que ganhou o nome de “Feriado” pois sempre faz suas vítimas em datas comemorativas do ano.


Interessante é o fato do uso de praticamente todo o universo do herói para a narrativa da história... além da máfia, vários vilões clássicos (e alguns nem tanto) de Gotham entram na história dando suas contribuições: Coringa, Mulher-Gato, Charada, Hera... todos eles tem boas participações. Muito dessa miscelânea de personagens se deve a Jeph Loeb, escritor da obra...


O roteirista que fez estripulias na passagem pelo título do Golias Esmeralda (só faltou aparecer Hulk cor-de-rosa) faz um belo trabalho nessa história do Batman. Seu roteiro é impecável, cheio de detalhes, intrigas, pistas, e com um clima digno de Sherlock Holmes... em certa altura da história, todos os envolvidos estão na lista de suspeitos, nem o morcego se escapa.


Contribuindo para o clima da história, a arte de Tim Sale é primorosa... seu trabalho de sombras e traços parecem sair de algum filme policial antigo, dando um clima noir para a HQ... vale lembrar que o final da história é daqueles que te faz querer ler tudo de novo para pegar as pistas jogadas pelo caminho. Como uma boa história policial deve ser...


Para os que se interessaram, existem duas maneiras de ler essa ótima história no Brasil. A Abril lançou a mini-série em 1998, em 8 edições de 40 e poucas páginas cada ao preço de R$3,90 cada, e ainda é possível achar elas por aí (eu comprei as 8 em um pacote por 21 reais)... já a Panini lançou uma “edição definitiva” em 2008, com 404 páginas, capa dura, papel luxuoso, pelo simplório valor de R$ 95,00... o seu bolso que vai decidir.


2 comentários:

  1. Jardel, concordo quando diz que o Batman tem as mini-séries mais marcantes. Adoro O Cavaleiro das Trevas (a primeira parte, já a segunda...) e A Piada Mortal.

    Recentemente, comprei a edição de luxo de Morte em Família. Aquela história dos anos 80 em que a DC deixou o público escolher se o Robin viveria ou não. Putz, uma decepção. Diferente das citadas por mim e de O Longo Dia das Bruxas (que ainda não li, mas confio em você, haha), a história é bastante simplista, infantil até. E pior, cheia de ideologismos (o Coringa se alia ao Irã...).

    Esse preço da edição definitiva é salgado mesmo, mas acho que vale mais a pena - já que as de 1998 devem valer bem mais que 3,90 agora, e se é pra pagar caro, que seja em uma edição de luxo, haha.

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  2. Mateus, essa história em especial Morte em Família, eu não conheço, mas só essa parte do Coringa com o Irã já me deixou meio "cabreiro"... hehe

    Quanto aos preços que eu passei, esses 21 reais pelas 8 edições da Abril é o preço atual (comprei a um mês), que uma loja online vende... é claro que as edições de luxo tem seu charme, eu mesmo tenho a edição comemorativa de MARVELS que é linda. Mas entre 21 e 95 tem muita grana envolvida, ai vai de cada um e cada bolso. Eu me satisfaço com a edição da Abril, mas se tivesse bem mais dinheiro, certamente compraria a Definitiva da Panini.

    Ah, vou fazer uma propaganda aqui de grátis: esse pacote que eu mencionei é vendido na LigaHQ... fica a dica.

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