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8 de junho de 2010

Almas à Venda



Por Jardel Nunes


Todo mundo se lembra da Lacuna Inc., aquela empresa que oferecia o estranho serviço de apagar a pessoa indesejada de sua memória? Pois conheça a Depósito de Almas... para todos que estão com a alma cansada, pesada, a empresa garante que alivia tudo isso retirando a alma de seu corpo por um tempo... e você ainda pode alugar uma alma diferente, talvez de um poeta russo, ou de um famoso ator americano...


Atraído por essa idéia, Paul Giamatti (sim, o ator interpreta a ele mesmo no filme, ao maior estilo “Quero Ser John Malkovich”), que estava uma pilha de nervos por não conseguir atuar em uma peça, vai atrás desse serviço e extrai 95% de sua alma (os outros 5% são os essenciais para a pessoa viver, lembranças, etc) e a guarda em um recipiente na clínica...


Nessa altura da história surge a atriz russa, casada com um traficante de almas (!?), que quer ter a alma do Al Pacino para conseguir atuar em uma novela... e envia uma “mula” (mulher que faz o contrabando de almas) atrás da encomenda nos EUA, mas ela acaba roubando a alma de Paul Giamatti... e quando o Paul resolve colocar sua alma de volta, acaba tendo que ir até o país da vodka busca-la...


O absurdo roteiro escrito por Sophie Barthes, que também dirige o filme, funciona perfeitamente bem apesar da estranheza. Aos poucos tudo vai se encaixando para tornar “Almas à Venda” um dos filmes mais interessantes dos últimos tempos, juntamente com “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”... algumas sequências lembram muito o filme protagonizado por Jim Carrey, mostrando que a estreante diretora se inspirou e muito no longa.


O filme ainda conta com uma bela fotografia (as cenas na praia e no intenso inverno russo são lindas) e com inspiradíssimas atuações de todo o elenco, principalmente de Giamatti... ouso a dizer que o talentoso ator tem aqui a interpretação da sua vida, mas é confuso dizer isso já que ele está fazendo o papel dele mesmo... ou não...


3 comentários:

  1. Nossa que filme "louco" seria a palavra certa pra definir um roteiro tão.. Tão... Sem palvras mesmo é estranho e ao mesmo interessante. Ótima dica Jardel vou procurar.

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  2. Esse é um filme que seria fantástico, se não tivesse vindo depois de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças e Quero Ser John Malkovich...

    Ah, adoro o Paul Giamatti também.

    Abraço.

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  3. "Absurdo" seria a palavra Mirella? hehehe
    Realmente, é uma história bem estranha, mas muito interessante... espero que goste.

    Mateus, concordo plenamente com você...
    Giamatti é um dos caras.

    Abraços

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