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15 de maio de 2010

O Número 23


Por Jardel Nunes


Walter Sparrow levava uma vida simples e parada, casado a um bom tempo, um filho adolescente e um emprego como “homem da carrocinha”... tudo era tranquilo até o aniversário de Walter e o presente que ganhou da esposa após um atraso causado por um cão, um livro escrito por um homem obcecado pelo mistério em volta do número 23...


Depois de ler um pouco, Walter se identifica com o personagem do livro e começa a ficar paranóico pelo número, o vendo em todos os lugares... nomes, cores, endereços, tudo está ali por culpa do 23, até um assassinato mal resolvido de 15 anos atrás está ligado com o número, e ele se sente na obrigação de resolver o crime.


“O Número 23” é a estréia de Jim Carrey no ramo do suspense, depois de se aventurar muito bem pelo drama com ótimos filmes como O Show de Truman e O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, e se sai muito bem... na verdade, o ator tão famoso por suas caretas e comédias abobalhadas é o que o filme oferece de melhor, sua atuação é contida, mas explode nos momentos certos. Os outros atores são medianos, tanto Virginia Madsen (a esposa), quanto Logan Lerman (o filho, que está sendo cotado para ser o novo Peter Parker no cinema...).


A idéia inicial do filme é deveras interessante, e poderia abrir um enorme leque de opções, mas o roteiro escrito por Fernley Phillips transforma a história em uma caçada de gato e rato pra lá de confusa e cheia de informações e associações que parecem totalmente desnecessárias, é 23 pra cá, é 23 pra lá, tudo que aparece tem q ter um 23 no meio...


Seguindo o mesmo ritmo do confuso roteiro, o diretor Joel Schmacher (que tem uma carreira de mais baixos do que altos... ah, parece que essa é a 23ª produção dirigida por ele!?) nos apresenta um filme com uma estética bem interessante, principalmente as cenas estilizadas que mostram Jim Carrey como o personagem do livro, mas não muito mais que isso... “O Número 23” é um filme “olhável” para aqueles que não esperam um filme cheio de idéias novas e surpreendentes...


6 comentários:

  1. Eu até gostei do filme. Faz-nos pensar e pensar, aliás, o próprio argumento ao ser confuso despropositadamente faz-me ainda mais rodar à volta do trama e tentar deslindar os passos de Carrey. Final espectacular.

    Abraço
    Cinema as my World

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  2. Concordo plenamente com vc Nekas. É um filme envolvente, com ótima atuação de Carrey. e um desfecho imprevisível. Talvez um dos melhores filmes de Schumacer. Aliás, concordo plenamente com vc Jardel, com relação a carreira deste diretor. Mas Número 23 é talvez um dos filmes mais surpreendentes desta década. Grande abraço Jardel.

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  3. Um filme muito fraco, nada funciona, nem mesmo a atuação de Carrey! E da metade pro fim, fica meio confuso e chato.

    Abração, sumido!

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  4. Eu tenho pânico de tudo vindo de Joel Schumacher, haha! Mas vale a pena conferir, ao menos, a atuação de Carrey, que, como você disse, é o melhor do filme.

    Abraço.

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  5. Eu dormi vendo este filme e não tenho o menor interesse de saber como acaba. O chato é que a premissa é super interessante, mas o modo como a história se desenvolve é decepcionante!

    http://cinema-em-dvd.blogspot.com/

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  6. Interessante, acho que é a primeira vez que vejo opiniões tão diferentes sobre um filme que falo aqui...

    Nekas, será que o argumento é confuso propositalmente? eu acho que se perderam ali ein.. hehe O final é interessante mesmo.

    Thicarvalho, acho que "23" é um dos filmes médios do diretor... tem alguns mais legais, mas também tem uns que é melhor nem comentar...

    Cristiano, ahhh.. o Carrey se esforçou no filme...

    Mateus... fã do Batman detectado hehehe

    Kahlil, justamente, a idéia era muito interessante... mas se perderam geral na história. Uma pena

    Abraços a todos

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