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1 de maio de 2010

O Livro de Eli


Por Jardel Nunes

Se a nossa vida fosse uma história em quadrinhos, logo após de
sair de uma sessão de “O Livro de Eli”, seria bem provável que acima de nossas cabeças estaria desenhado um daqueles “balõezinhos de pensamentos” cheio de pontos de interrogação...

O novo filme dos irmãos Hughes (responsáveis pela adaptação de Do Inferno para o cinema) é daqueles que faz o espectador pensar... desde a primeira cena, e seu tom cinzento, já fica claro que aquele é um mundo diferente deste onde vivemos, e descobrimos que aconteceu uma guerra que aparentemente abriu a camada de ozônio, o que acabou matando milhões de pessoas e cegou outras tantas que sobreviveram...

Os motivos dessa guerra não são contados, existe apenas algumas pequenas dicas espalhadas pelo filme, a maior delas se refere ao tal livro do título, que obviamente é carregado por Eli (Denzel Washington), e que a muitos anos está sendo procurado por Carnegie (Gary Oldman), chefe de uma cidade no meio do deserto, que pretende usar as palavras do livro para reunir seguidores e assim se tornar o todo poderoso e mandante desde novo mundo... deu pra perceber qual é o tal livro né?

O roteiro escrito por Gary Whitta pode parecer meio simples e até cristão demais, mas pode ser assunto para um bom debate de idéias com seus amigos... como falei antes, o filme deixa muitos detalhes “abertos” e não se preocupa muito com isso, como em um bom filme de zumbi, onde a explicação nunca é o mais importante, mas sim a situação que estamos vendo.

Mas o que mais empolga é o incrível visual da terra criado para o filme, sujo, árido, assim como a caracterização e maquiagem dos personagens... assim como as atuações de seus dois protagonistas, são interessantes as sequências de ação, não chegam ao nível estilizado de Watchmen, mas são estilosas e violentas o suficiente... no final, “O Livro de Eli” é um filme que atrai e merece ser assistido, de preferência com alguém, para poder discutir sobre o filme depois...

3 comentários:

  1. Eu fico meio desanimado para assistir a filmes pós-apocalípticos, são quase sempre a mesma coisa - talvez A Estrada mereça destaque por mudar o foco.

    Li algumas críticas positivas - como essa - e outras nem tanto. É um filme que pretendo ver em DVD, mas sem muitas expectativas.

    Abraço.

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  2. Mateus, eu também não sou muito fã desse tipo de filme, mas esse eu achei até interessante.
    Quanto A Estrada, pretendo olhar em breve e quem sabe falar sobre ele aqui no blog. Vamos ver...

    Abraços

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