Top 5 - Atores Preferidos

Pois bem, chegou a vez de escolhermos nossos atores preferidos. E hoje temos uma opinião feminina! A Mirella, do blog Mira no Entretenimento aceitou o nosso convite e também fez a sua lista, e diz ela que só levou em conta o talento, e não a beleza (brincadeira, valeu pela participação)...

Então, veja nossas listas, começando com a convidada especial:

Mirella Santos

- Jack Nicholson (Os Infiltrados)
- Johnny Depp (Sweeney Todd, Inimigos Públicos)
- Morgan Freeman (Um Sonho de Liberdade)
- Leonardo DiCaprio (A Origem, Gangues de Nova York)
- Ewan McGregor (Por Uma Vida Menos Ordinária, O Golpista do Ano)

Giba

- Harrison Ford (Star Wars, Indiana Jones)
- George Clooney (Amor Sem Escalas)
- Brad Pitt (O Assassinato de Jesse James)
- Robert Downey Jr. (Homem de Ferro 1 e 2, Sherlock Holmes)
- Steve Carrell (Pequena Miss Sushine, The Office)

Jardel Nunes

- Johnny Depp (Edward Mãos de Tesoura, Alice)
- Will Ferrel (Quase Irmãos, Mais Estranho Que a Ficção)
- John Cusack (Alta Fidelidade, Matador em Conflito)
- Bill Murray (Os Caça-Fantasmas, Encontros e Desencontros)
- Marco Nanini (Lisbela e o Prisioneiro)

E aí? Concorda ou discorda das listas? Faça a sua também! Deixe aí nos comentários, mande um email, ou no Twitter. Esperamos a sua participação. E até o próximo Top5...

Cinema Nacional... Você Passa?

Não costumo falar do meu dia a dia aqui, mas antes de você ler o texto que escrevi sobre Salt, o novo filme da Angelina Jolie, quero que saiba o motivo de ter assistido a tal filme no cinema...

A tempos atrás, ganhei um par de ingressos para ir assistir Quincas Berro d’Água no cinema. O filme estreou no Brasil no dia 20 de maio de 2010, e ainda não tinha chegado no cinema aqui da minha cidade (interior é brabo). Já tinha perdido as esperanças de conferir o filme na telona quando na semana passada finalmente o cinema daqui resolveu passar o filme (o DVD chegou na locadora do lado do cinema no mesmo dia).

Pois bem, na quinta-feira passada fui ao cinema já sabendo que seria o último dia de exibição do filme (ficou só uma semana em cartaz), e na hora do filme começar, o que acontece? Vem o dono do cinema falar comigo, que ele não poderia passar o filme porque só tinha eu na sala, sim, eu estava sozinho na sala do cinema. Ai ele me ofereceu uma troca, e assim ao invés de prestigiar o cinema nacional, lá fui eu ver a rainha da Namíbia...

Fato é que na segunda-feira anterior (quando eu fui assistir Predadores), vi que a sessão de Quincas também foi cancelada por falta de espectadores. Não estou dizendo aqui que Quincas Berro d’Água é um grande filme não prestigiado por ser nacional (até porque não vi o filme ainda, vou pegar o DVD). Sei que nosso cinema ainda é limitado e pelo que li a respeito, Quincas é um filme mediano.

Só gostaria de ver um pouco mais de respeito com a nossa cultura. Além de ser um filme feito aqui, Quincas é adaptado de uma obra literária de um escritor também brasileiro (Jorge Amado)... então pessoal, só peço que não virem a cara para o cinema nacional. Provavelmente nunca veremos um filme feito aqui batendo de frente com um blockbuster hollywoodiano, mas se prestigiarmos o que é nosso, e parar de preferir qualquer coisa importada, o cinema nacional tem chances de crescer.

Salt

Por Jardel Nunes

Você nem imagina o que Angelina Jolie pode fazer sem calcinha. Em certa cena, Salt (o papel de Jolie), tentando fugir de um prédio após ser acusada de espionagem, retira a roupa de baixo para tapar uma câmera de segurança, e assim, somente com uma saia apertada, a suposta espiã foge pulando janelas, prédios e batendo em vários seguranças pelo caminho.

Crianças russas super treinadas sendo infiltradas no lugar de americanos para tomar posições estratégicas em órgãos como o FBI, CIA, para depois de muitos anos de fachada estar no lugar apropriado para desferir um grande golpe. Coloque na mistura a União Soviética, alemães, coreanos e uma americana (ou seria russa) apaixonada que pode salvar o mundo.

Essa é a história ou o pretexto que o diretor Phillip Noyce achou para colocar Angelina Jolie a fazer poses e beicinhos para a câmera em meio de perseguições desenfreadas e reviravoltas mirabolantes. Mas aí alguém vai dizer: “Mas isso á legal, é divertido!”. Sim, de fato, a primeira fuga e reviravolta são legais, o problema é quando se chega na quinta sequência de ação e reviravolta sem propósito...

Durante os 100 minutos de Salt, todos os clichês dos filmes de ação podem ser vistos, desde armas sendo construídas com qualquer coisa (MacGyver!?) até os perseguidores que estão sempre um passo atrás, vividos por Chiwetel Ejiofor (de 2012) e a Liev Schreiber (que devia largar bombas como Wolverine e ficar com a carreira de diretor).

Na verdade, o grande problema de Salt é se levar a sério demais. Mesmo com todas as cenas absurdas (Sheldon Cooper explicaria por A mais B que o roubo da moto é impossível nas leis da física), em nenhum momento o filme mostra um mínimo tom cômico. Não precisava ser um “Sr. e Sra. Smith”, onde as situações são forçadas para criar a piada, mas podia se aproveitar de situações como a descrita lá no primeiro parágrafo, para não virar a própria.

Estréias da Semana

Karatê Kid

Ação, 10 anos
Direção: Harald Zwart.
Elenco: Jackie Chan, Jaden Smith.
Duração: 140 min.

Par Perfeito

Comédia, 14 anos
Direção: Robert Luketic.
Elenco: Katherine Heigl, Ashton Kutcher, Tom Selleck.
Duração: 100 min.

5X Favela - Agora Por Nós Mesmos

Antologia, 14 anos
Direção: Luciana Bezerra, Cacau Amaral, Rodrigo Felha, Wavá Novais, Manaíra Carneiro, Cadu Barcellos, Luciano Vidigal.
Elenco: Marcio Vito, Gregório Duvivier, Hugo Carvana, Silvio Guindane.
Duração: 103 min.
Filme Nacional

Bellini e o Demônio

Policial, 18 anos
Direção: Marcelo Galvão.
Elenco: Fábio Assunção, Nill Marcondes, Luíza Curvo.
Duração: 110 min.
Filme Nacional

Fonte: Omelete

Predadores

Por Jardel Nunes

Os últimos tempos vêm sendo de criatividade baixa lá nas terras do Tio Sam. E enquanto não aparece novas idéias, Hollywood aposta em clássicos para arrecadar uma graninha, seja com os remakes (como os já comentados A Hora do Pesadelo, Fúria de Titãs, Viagem Maldita) ou ressuscitando velhas franquias que estavam destinadas ao esquecimento das novas gerações... que é o caso de Predadores.

Aqui, além do personagem, foi desenterrada uma idéia recusada a mais de 15 anos... o diretor Robert Rodriguez escreveu a base do que seria a história de Predadores lá em 1994, mas acabou entregando o roteiro final para a dupla Alex Litvak / Michael Finch, e a direção para Nimród Antal, ficando “só” como produtor do novo longa. E quem esperava ver o “toque Rodriguez” na telona, vai se decepcionar...

No filme, oito pessoas são jogadas (literalmente) em uma estranha selva. Mercenários, militares, presidiários, funcionários da máfia japonesa ou dos cartéis mexicanos... nota-se que o título do filme, no plural, não se refere somente aos alienígenas, já que todos os humanos, com uma única exceção, podem ser considerados caçadores em nossa sociedade. E isso é comentado várias vezes ao logo do filme...

Essa necessidade de explicar os fatos e de fazer ligações com o filme de 1987 é o ponto fraco... é muito didatismo, muita falação sem motivo. O personagem de Laurence Fishburne é exemplo disso, toda a sequência em que ele aparece só tem o intuito de jogar na cara dos espectador referências e explicações que não eram tão necessárias assim... são pelo menos 10 minutos desperdiçados.

Sobram também frases de efeito disparadas pelos protagonistas Adrien Brody e Alice Braga, mas isso é parte da homenagem que o filme faz para aquela atmosfera dos anos 80, que se faz presente também na movimentação de câmeras e nas explosões...

Predadores é um filme de altos e baixos. Existem os detalhes negativos já citados, mas apresenta uma boa ambientação, ótimos efeitos visuais, boas sequências de ação e uma trilha sonora ensurdecedora (pelo menos eu saí da sala com um zumbido nos ouvidos) que serve perfeitamente para passar tensão até nos diálogos... tentativa de fazer o público se sentir assim como os personagens: a caça.

Top 5 – HQs Atualmente Publicadas no Brasil

O Top5 de hoje, além de mostrar alguns gostos pessoais do pessoal do Topangablog, também pode servir como dicas para aqueles que querem ingressar no mundo dos quadrinhos. Por isso esse tema foi escolhido, justamente para falar o que se pode achar de bom nas bancas de revistas, o que vale a pena ser lido, e aonde vale a pena investir aquele dinheiro suado...

E para diversificar ainda mais os títulos que iriam ser citados aqui, teremos um convidado especial no Top5 de hoje. Atendendo ao nosso pedido, o Mateus Souza, do blog Cinema para Desocupados, aceitou dar a sua colaboração (valeu pela força Mateus).

Veja as listas, começando pelo nosso convidado.

Mateus Souza

- Lanterna Verde – A Noite Mais Densa
- Superman
- X-Men Anual
- Os Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas: A Saga de Hades
- X-Men

Diego Alves

- Constantine
- Escalpo
- Ex Machina
- ZDM
- Transmetropolitan

Giba

- Escalpo
- Y – O Último Homem
- Invencível Homem de Ferro
- Thor
- Batman & Robin

Jardel Nunes

- Y – O Último Homem
- Thor
- Lanterna Verde – A Noite Mais Densa
- Homem-Aranha
- Pato Donald

Resolvi colocar aqui uma espécie de legenda, informando sobre como esses títulos estão sendo publicados por aqui:

Lanterna Verde – A Noite Mais Densa vem sendo publicada mensalmente na revista do Lanterna, e na mini-série especial A Noite Mais Densa.
Superman, X-Men, Batman, Homem de Ferro, Pato Donald e Homem-Aranha são publicados mensalmente em suas próprias revistas.
Constantine e Escalpo são publicadas na revista mensal Vertigo.
As aventuras de Thor fazem parte da revista Novos Vingadores, também mensal.
Ex Machina, Y – O Último Homem, ZDM e Transmetopolitan são as mais difíceis de acompanhar, já que são lançados em forma de encadernados sem periodicidade certa.
E por último, o mangá dos Cavaleiros do Zodíaco é lançado bimestralmente por aqui.

E aí? Concorda ou discorda das listas? Faça a sua também! Deixe aí nos comentários, mande um email, ou no Twitter. Esperamos a sua participação. E até o próximo Top5...

O Escafandro e a Borboleta

Por Jardel Nunes

Trazer o espectador, sentado em sua poltrona, para dentro do filme é uma tarefa muito árdua. Muitos já tentaram, e de várias maneiras diferentes, mas poucos conseguiram dar tanta sensação de imersão (que é a lógica do “tal de 3D” né?) como o cineasta Julian Schnabel em “O Escafandro e a Borboleta”...

O filme, adaptado da obra literária de mesmo nome, escrita por Jean-Dominique Bauby, conta um pouco da história de seu escritor. Jean era editor da revista Elle (publicação francesa sobre moda), tinha 3 filhos, uma ex-esposa, uma atual namorada, e sofreu um derrame que o deixou com uma raríssima sequela chamada “síndrome do encarceramento”. Ele somente conseguia mover o olho esquerdo...

Justamente esse olho, que virou a forma de Bauby se comunicar (ele ditou todo o livro apenas piscando) vira nossa visão na primeira metade do filme... os atores conversam diretamente com a câmera, que vira para todos os lados, perde o foco, se escurece, é costurada. Artifícios usados para nos colocar no lugar de Bauby em sua cama no hospital e nos explicar o que aconteceu ao protagonista...

Só na segunda parte do filme, e com uma inteligente deixa do roteiro adaptado por Ronald Harwood é que vemos o rosto do protagonista, e o longa assume um “tom mais convencional”... a partir daí é que se destacam os talentos das coadjuvantes Marie-Josée Croze (a enfermeira) e Emmanuelle Seigner (ex-esposa), além de Mathieu Amalric (que interpreta Bauby) em uma daquelas atuações de entrega memorável...

Enquanto Bauby narra como sua vida mudou e como aprendeu a apreciar a nova vida, são mostradas imagens soltas: geleiras, lagartas se transformando... Julian Schnabel nos apresenta um filme poético, metafórico e de estilo muito peculiar. A estranheza do início pode afastar espectadores desavisados, mas “O Escafandro e a Borboleta” é um dos filmes mais bonitos dos últimos anos...

Estréias da Semana

A Epidemia

Terror, 14 anos

Direção: Breck Eisner.

Elenco: Timothy Olyphant; Radha Mitchell.

Duração: 101 min.

O Último Mestre do Ar

Aventura, 10 anos

Direção: M. Night Shyamalan.

Elenco: Noah Ringer, Jackson Rathbone, Dev Patel, Nicola Peltz.

Duração: 103 min.

Um Doce Olhar

Drama, Livre

Direção: Semih Kaplanoglu.

Elenco: Erdal Besikçioglu, Tülin Özen, Alev Uçarer.

Duração: 103 minutos.

Coco Chanel & Igor Stravinsky

Drama, 16 anos

Direção: Jan Kounen.

Elenco: Anna Mouglais e Mads Mikkelsen.

Duração: 118 min.

Cabeça a Prêmio

Drama, 16 anos

Direção: Marco Ricca.

Elenco: Alice Braga, Fúlvio Stefanini, Otávio Muller.

Duração: 103 min.

Filme Nacional

Fonte: Omelete

As Patricinhas de Beverly Hills

Por Jardel Nunes

Se “Os Caça-Fantasmas” ajudou a definir o estilo de filmes dos anos 80, “As Patricinhas” teve papel importante nas comédias da segunda metade dos anos 90. Não que não existisse comédias adolescentes antes, isso sempre existiu, como Clube dos Cafajestes (de 1978, com John Belushi), mas a idéia de romantismo com adolescentes fúteis e teor sexual, que dominou os anos seguintes teve seus primeiros passos aqui.

O filme escrito e dirigido por Amy Heckerling segue a vida de Cher, a garota mais popular da escola, rica, linda, cobiçada e virgem... ao contrário de sua melhor amiga Dionne (Stacey Dash), ela ainda não achou a pessoa certa, ou pelo menos acha que não encontrou. E mais ao contrário de sua outra amiga, Tai (Brittany Murphy), ela não anda por sai com qualquer um, como skatistas maconheiros, etc...

Apesar de ter tudo o que deseja, ir mal na escola (e chantagear os professores para melhorar suas notas) e ter a maior aparência de “loira burra”, Cher não é tão alienada como parece. Além de tomar conta do pai (sua mãe morreu quando ela era pequena), ela tem um certo conhecimento de arte e cultura... e isso se acentua mais quando o enteado de seu pai vai morar com eles, já que ele vive a criticando por só pensar em shopping.

Mais do que mudar a cara das comédias da época, “Patricinhas” serviu para revelar ao grande público dois grandes talentos: a loirinha Alicia Silverstone (onde ela anda?) e o grande Paul Rudd (que aparece em no mínimo metade dos “bromances” de hoje, como em Eu Te Amo, Cara). Os dois se saem bem nos papéis de Cher e seu “meio-irmão-namorado” Josh, e protagonizam algumas das melhores cenas do filme...

Em certa cena, Cher olha para Josh e diz: “Para quê a camisa de flanela? É para o frio que vem de Seattle?” referência a morte do movimento grunge (e de Kurt Cobain) um ano antes. Boa piada que pode passar despercebida, como tantas outras... Em meio a tantas “bombas” que surgiram nos anos subsequentes, “As Patricinhas de Beverly Hills” se destaca como um daqueles filmes que não enjoam, mesmo sendo assistidos várias e várias vezes...

Top 5 – Personagens do Cinema

Hoje a coisa complicou... O pessoal aqui do Topanga colocou a cabeça para funcionar e cada um escolheu seus cinco personagens favoritos na sétima arte. E a escolha foi difícil ein...
As listas mostram o nome dos personagens, o atores que os interpretaram e os filmes de onde saíram.

Agora que está bem explicado, veja abaixo as três listas:

Diego Alves

- Gollum (Andy Serkis – O Senhor dos Anéis)
- V (Hugo Weaving – V de Vingança)
- Anton Chigurh (Javier Bardem – Onde os Fracos Não Têm Vez)
- Coringa (Heath Ledger – O Cavaleiro das Trevas)
- Tyler Durden (Brad Pitt – Clube da Luta)

Giba

- Tio Frank (Steve Carrel – Pequena Miss Sunshine)
- Rob Gordon (John Cusack – Alta Fidelidade)
- Bob Harris (Bill Murray – Encontros e Desencontros)
- Jules Winnfield (Samuel L. Jackson – Pulp Fiction)
- Harold Crick (Will Ferrell – Mais Estranho que a Ficção)

Jardel Nunes

- Edward Mãos de Tesoura (Johnny Depp – Edward Mãos de Tesoura)
- Travis Bickle (Robert De Niro – Táxi Driver)
- Joel Barish (Jim Carrey – Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças)
- Forrest Gump (Tom Hanks – Forrest Gump)
- Andy Dufresne (Tim Robbins – Um Sonho de Liberdade)

E aí? Concorda ou discorda das listas? Faça a sua também! Deixe aí nos comentários, mande um email, ou no Twitter. Esperamos a sua participação. E até o próximo Top5...

Os Caça-Fantasmas

Por Jardel Nunes

Digam o que quiserem, mas não há dúvida nenhuma que os anos 80 foram muito legais. Ao contrário de hoje em dia, onde tudo é super produção com roteiros “cabeças” e mil reviravoltas às vezes sem sentido, os 80 eram descompromissados, histórias mais simples e muita diversão... e para os da minha geração (20 e poucos anos), que não viveram bem nessa época, uma tal de sessão da tarde nos apresentou esse universo...

O filme em questão mostra três físicos que acabam de ser chutados da universidade onde trabalham. Sem saber o que fazer para conseguir grana no “mundo real”, eles pegam as últimas economias (a hipoteca da casa de um deles) e abrem um novo e revolucionário negócio: exterminadores de fantasmas (!?)...

Alugam um prédio, compram um carro (o clássico Ecto 1), fazem comerciais de TV mas não aparece nenhum caso a ser resolvido. Até que de uma hora para outra surge uma onda de fantasmas espalhados pela cidade de Nova York, e uma ameaça que pode colocar um fim no mundo... Os Caça-Fantasmas é um grande exemplo dessa época. Lançado em 85, o filme tem a “cara” da época, um roteiro simples, exageros, confusões, a mocinha em perigo, etc, etc...

O filme ainda tem um elenco impecável: Dan Aykroyd (que anos antes definiu o que iria ser os anos 80 com o clássico “Os Irmãos Cara de Pau”), Harold Ramis (que além de atuar, dirigiu vários ótimos filmes como “Feitiço do Tempo”), Rick Moranis (Querida Encolhi as Crianças...), Sigourney Weaver (que virou sex simbol depois de atuar só de calcinha em Alien) e Bill Murray... ah, Bill Murray...

Sem Murray, talvez os Caça-Fantasmas não seria o sucesso que se tornou. O ator, que interpreta o galanteador Dr. Peter Venkman, parece estar ali somente para debochar dos outros que tentam levar a coisa a sério, com seus olhares perplexos e frases irônicas... ótimo.

Infelizmente, o filme não passa tanto na TV quanto costumava passar anos atrás e muitos da “nova geração” talvez não o conheçam. Mas sempre tem alguma locadora ou uma loja onde se pode achar o DVD... O longa teve uma continuação em 1989, e rolam boatos que o terceiro está por vir. Se conseguirem juntar o trio principal, podem reservar minha cadeira no cinema...

Estréias da Semana

Os Mercenários

Ação, 16 anos
Direção: Silvester Stallone.
Elenco: Silvester Stallone, Bruce Willis, Mickey Rourke.
Duração: 103 min.

O Aprendiz de Feiticeiro

Comédia, 10 anos
Direção: Jon Turteltaub. E
lenco: Nicolas Cage, Jay Baruchel , Alfred Molina, Monica Bellucci.
Duração: 109 min.

Destinos Ligados

Drama, 12 anos
Direção: Rodrigo Garcia
Elenco: Naomi Watts, Annette Bening, Samuel L. Jackson.
Duração: 125 min.

Aquarela - As Cores de Uma Paixão

Drama, 16 anos
Direção: David Oliveras.
Elenco: Tyle Olson, Kyle Clare, Karen Black.
Duração: 106 min.
Somente São Paulo

Fonte: Omelete

Pomplamoose

Por Jardel Nunes

A indústria musical está em queda já fazem alguns anos. São pouquíssimas as pessoas que ainda compram CDs originais, que custam entre 20 e 30 reais e são caros para a maioria... a culpa disso: A Internet. Sim, a rede mundial de computadores aos poucos vai destruindo a indústria fonográfica, ainda mais que hoje em dia, os “músicos com gravadora” são de gosto duvidoso... Ético ou não, o download de músicas virou uma coisa muito popular.

Mas engana-se quem acha que a internet estragou tudo. Pelo contrário, a “net” abriu espaços para aqueles que antes nunca teriam a oportunidade de ter suas idéias expostas para o mundo inteiro ver. Os blogs são um bom exemplo disso, pessoas “normais” podendo dar suas opiniões sobre variados assuntos... mas o assunto hoje é a música, mais precisamente uma dupla de músicos que minha esposa descobriu dando um passeio pela rede (viva a internet!!)...

O Pomplamoose é a dupla em questão, formado por Jack Conte e Nataly Dawn, um casal de namorados norte americanos que resolveram gravar algumas músicas e colocar no Youtube. O diferencial é que somente eles (com raras participações especiais) gravam todos os instrumentos, as vozes, ainda filmam tudo com alta qualidade, editam os vídeos e lançam na internet...

Os vídeos são bem divertidos, bem editados e mostram as gravações da música em questão, sempre mostrando os instrumentos usados em cada parte... Além dos instrumentos tradicionais, pianos e xilofones de brinquedo e até as bochechas de Jack são usados nas gravações da dupla que já tem várias composições próprias...

Mas o que mais chama a atenção são as versões de músicas famosas que o duo faz: Lady Gaga, Beyonce, Simon and Garfunkel entre outros já ganharam belas versões que podem ser conferidas no canal deles no Youtube clicando AQUI. Vale a pena conferir também os canais individuais de cada um, é só clicar AQUI (Jack) e AQUI (Nataly) e bom som...

Lanterna Verde – O Primeiro Vôo

Por Jardel Nunes

Os heróis ditos de “primeiro escalão”, tanto da DC, quanto Marvel, estão em uma época de baixa, dúvidas em filmes e nos próprios quadrinhos... só notar o exemplo dos X-Men, que durante anos foi o super grupo da Marvel e hoje tem seu lugar tomado pelos Vingadores, nas HQs e no cinema... assim como o Homem de Ferro, que está quase tão popular que o Homem-Aranha.

Enquanto isso, pelo lado da DC Comics, o Lanterna Verde é alçado ao posto de herói do ano. O longa metragem do personagem chega nas telonas no meio do ano que vem, e promete muito. Nas bancas brasileiras acaba de chegar “A Noite Mais Densa”, o grande evento de 2010 na DC, e protagonizado pelo herói verde...

Mas já que o Lanterna não é um personagem tão conhecido assim, a DC e a Warner Bros lançaram no ano passado o DVD “Lanterna Verde – Primeiro Vôo”, uma forma mais “prática” de contar a origem do herói para o grande público.

O desenho mostra como Hal Jordan recebe o anel esmeralda, e seus primeiros dias na Tropa dos Lanternas Verdes, uma espécie de patrulha intergaláctica... e ainda dá boas noções sobre o universo do personagem, que abusa da ficção científica e de criaturas estranhas como Kilowog (dublado pelo grande Michael Madsen) e Tomar Re. Além de mostrar a transformação de Sinestro: do maior dos Lanternas para o grande vilão da história...

A animação segue a mesma linha dos desenhos da DC/Warner, desenhos clássicos com alguns detalhes em computação gráfica, e um pouco instável... Com só 75 minutos de duração, algumas explicações acabam sendo meio “corridas”, mas apesar disso o desenho é um bom divertimento e cumpre o papel de apresentar o Lanterna para os novos fãs...

Top 5 - Diretores de Cinema

E o Top 5 do Topangablog chega na sétima arte. Depois de duas semanas, onde escolhemos nossos desenhistas e roteiristas de HQs preferidos, está na hora de falar sobre nossos cineastas favoritos...

Fiquem com nossas listas, e sinta-se a vontade para fazer a sua nos comentários. Aliás, estamos esperando as opiniões dos leitores.

Diego Alves

- Sam Mendes (Beleza Americana)
- Ridley Scott (Alien, Gladiador)
- Steven Spielberg (Jurassic Park)
- Paul Thomas Anderson (Magnolia)
- Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)

Giba

- Quentin Tarantino (Pulp Fiction)
- Wes Anderson (Os Excêntricos Tenembauns, Três é Demais)
- Sofia Coppola (Encontros e Desencontros, Maria Antonieta)
- Katsuhiro Otomo (Akira)
- Chan-wook Park (Mr.Vingança, Old Boy e Lady Vingança)

Jardel Nunes

- Tim Burton (Alice no País da Maravilhas)
- Quentin Tarantino (Cães de Aluguel)
- Terry Gilliam (Doutor Parnassus, Medo e Delírio)
- Jorge Furtado (Saneamento Básico)
- Guy Ritchie (Sherlock Holmes, RocknRolla)

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Ira! – Acústico MTV

Por Jardel Nunes

Começo dos anos 90, a MTV, hoje berço de emos e coloridos, engatinhava em terras brasileiras quando começou com o projeto acústico. No começo, era só um show para a televisão com violões, não se pensava em DVDs e CDs como hoje em dia. A grande Legião Urbana foi uma das primeiras bandas a fazer o novo programa, e abandonar as melodias complexas de seus discos para apresentar as canções com somente percussão e 2 violões...

O conceito do “Acústico MTV” mudou, virou uma espécie de segunda chance para a carreira (caso do Capital Inicial, que já estava totalmente esquecido até gravar seu acústico)... e 12 anos depois, o Ira!, outra banda remanescente dos anos 80, conseguiu muito mais do que se erguer novamente ao sucesso a base de violões. Com o disco, lançado em 2004, a banda conseguiu a obra prima dos acústicos...

Ao contrário da Legião, o Ira! era conhecido por suas furiosas músicas a base de bateria, baixo e guitarra, o básico do rock n’ roll. O detalhismo e técnicas do guitarrista Edgar Scandurra contra o explosivo vocalista Nasi, embate dentro e fora do palco... aqui, os 4 integrantes originais contam com a ajuda de mais 5 músicos (piano, violão, violoncelo, percussão e vocais de apoio) para criar as homogêneas camadas musicais e belos arranjos que podem ser vistos no DVD.

“Flores em Você”, “Dias de Luta”, “Envelheço na Cidade” estão no disco, mas vários clássicos como “Mudança de Comportamento” foram deixados de fora pra dar lugar a pérolas escondidas do passado como as belas “Boneca de Cera” e “Saída”, ou a versão do The Clash “Pra Ficar Comigo” que abre o disco. E como é costumeiro nos acústicos, o Ira! também tem seus convidados: Pitty (Eu Quero Sempre Mais), Samuel Rosa (Tarde Vazia) e Paralamas do Sucesso (Envelheço na Cidade), um de cada década, mas quem mais se destaca é os anos 90...

Enquanto Scandurra se destaca com seu violão de nylon, Nasi mostra que estava em sua melhor fase, e com a cara do Wolverine, como brinca João Barone, o baterista dos Paralamas, no making of do show (o DVD traz além do making of, entrevistas, ensaios, etc). Sua voz rasgada encaixa perfeitamente com a “nova roupa” das canções, ou somente com o piano da linda “Vida Passageira”...

Depois de 18 músicas vem o hino “Núcleo Base” com Nasi acenando para a platéia ao cantar “meu amor eu sinto muito, muito, muito mas vou indo”... o jogo estava ganho. O Ira! voltou a ser uma das grandes bandas nacionais, fez uma extensa turnê, lançou mais um bom álbum e terminou com muita polêmica. Uma pena, mas o legado está aí...

Estréias da Semana

A Origem

Suspense, 16 anos
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt, Michael Caine.
Duração: 148 min.

Meu Malvado Favorito

Infantil, Livre
Diretora: Emily Atef.
Vozes Originais: Steve Carell, Will Arnett, Julie Andrews.
Duração: 92 min.

400 Contra 1

Drama, 18 anos
Direção: Caco Souza.
Elenco: Daniel de Oliveira, Daniela Escobar.
Duração: 95 min.
Filme Nacional

O Estranho em Mim

Drama, 14 anos
Diretora: Emily Atef.
Elenco: Susanne Wolff, Johann von Buelow, Maren Kroymann
Duração: 99 min

Quando Me Apaixono

Drama, 12 anos
Direção: Helen Hunt.
Elenco: Helen Hunt, Bette Midler, Colin Firth.
Duração: 100 min.

Fonte: Omelete

Matador em Conflito

Por Jardel Nunes

Certos atores parecem repetir os mesmos papéis várias e várias vezes. É o caso de Hugh Grant, com seu jeito tímido, inseguro e ao mesmo tempo charmoso. Outro que se utiliza dessa técnica é John Cusack, ele é o homem de trinta e poucos, que sempre teve um grande amor no passado e está passando por tempos ruins... Cusack, que também produz esses filmes, costuma colocar outros elementos neles, como a trilha sonora e sua irmã, Joan...

Nesse filme, lançado em 1998, Cusack é Martin Blank, assassino profissional calculista e muito bem pago, mas que não anda em sua melhor fase. Andou tendo dificuldades em realizar alguns trabalhos devido as interferências do rival de mercado (Dan Aykroyd). E matou acidentalmente o cachorro de um ricaço no meio de uma operação, o que resultou em um outro assassino atrás de Martin, por vingança...

Assim, Martin resolve que vai largar essa arriscada carreira, mas antes precisa terminar um último serviço, em Detroit, lugar onde cresceu. E por insistência de sua secretária (Joan Cusack) e de seu terapeuta (Alan Arkin), resolve que vai passar na festa de 10 anos de sua turma de colégio, e rever sua antiga paixão, Debi (Minnie Driver), que virou locutora de rádio...

O filme está cheio de boas sacadas, referências pops (o cartaz de Pulp Fiction na loja enquanto acontece um tiroteio) e boas atuações de todo o elenco, principalmente de Dan Aykroyd... mas, assim como fez em Alta Fidelidade, John Cusack “quebra a quarta barreira” e pega o filme pra si. É por ele que torcemos durante a história, depois de todos seus desabafos e explicações de como e porque escolheu essa profissão...

As cenas de ação, muito bem feitas, são bem encaixadas ao longo do filme, que segue em tom cômico por quase toda sua duração... e como já foi falado, a trilha sonora é de se destacar, vários clássicos dos anos 80 saltam aos ouvidos, além de algumas composições de Joe Strummer (vocalista e guitarrista do The Clash), feitas especialmente para o filme. No Brasil, Matador em Conflito foi lançado em VHS e DVD, que pode ser visto com preços bem acessíveis por aí. Se você é fã do estilo, e (ou) de John Cusack, fica a dica...

Top 5 – Desenhistas de HQs...

Semana passada, a estréia do Top 5 aqui no Topangablog foi com as nossas opiniões sobre os melhores roteiristas de HQs... mas como sabemos, além de boas histórias, os quadrinhos precisam de alguém que as transforme em imagens.

Então, hoje escolhemos nossos desenhistas favoritos, veja as listas:

Diego Alves

- Gabriel Bá (The Umbrella Academy)
- Riccardo Burchielli (ZDM)
- Alex Ross (Marvels - Por Trás da Câmera)
- Mike Mignola (Hellboy)
- Glenn Fabry (TODAS as capas de Preacher)

Giba

- Frank Quitely (Superman, Batman)
- Eduardo Risso (100 Balas)
- Adam Kubert (Wolverine)
- Jim Lee (Superman)
- Chris Bachalo (X-Men, Novos Vingadores)

Jardel Nunes

- John Romita Jr. (Homem-Aranha, Demolidor)
- Alex Ross (Marvels, Reino do Amanhã)
- Mark Bagley (Homem-Aranha Ultimate, Batman)
- Ivan Reis (Lanterna Verde)
- Adi Granov (Homem de Ferro Extremis)

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Homem Aranha 2 – O Game

Por Jardel Nunes

O amigão da vizinhança sempre foi um herói de grande carisma, e com um bom apelo com o público em geral. Não é a toa que existem centenas de produtos estampados de teias por aí, desde cadernos até televisões(!?)... não é de se estranhar que o Aranha também tenha recebido vários jogos de videogame em sua homenagem, desde o antigo Atari 2600 lá em 1983 até jogos para a última geração de consoles.

Homem Aranha 2 foi lançado em 2004, para promover o segundo filme do herói nos cinemas (e aproveitar para pegar mais um pouco do dinheiro dos fãs). Saíram versões para PS2, Xbox, PSP e PC, mas existem diferenças entre elas. Essa dica é baseada na versão para PC, que infelizmente parece ser a mais pobre... as versões para consoles tem a cidade aberta para se explorar e fazer pequenas boas ações, enquanto a de PC é limitada nas missões, bem mais linear.

Apesar dessas desvantagens, o game ainda é bem interessante, e pode render ao jogador algumas horas de um bom divertimento. A qualidade gráfica fica devendo um pouco, principalmente nos detalhes da cidade, como prédios, mas a jogabilidade é boa. Com comandos fáceis, utilizando mouse e teclado, pode-se rapidamente usufruir de todas as habilidades do personagem e sair se balançando pela cidade. Aliás, no começo do game, existe uma espécie de tutorial narrado pelo ator Bruce Campbell, astro da série Evil Dead que fez uma pontinha nos três filmes do Aranha.

Seguindo a linha narrativa do filme, fica a cargo do Doutor Octopus ser o grande vilão da história, mas é claro que outros inimigos do cabeça de teia surgem pelo meio da aventura, como Mistério (uma das melhores partes do game) e até o quase desconhecido Puma. No final, o jogo pode até não agradar os fanáticos por games, mas para os fãs do personagem e os jogadores que só querem descontrair, Homem Aranha 2 é recomendado.